quarta-feira, maio 25, 2005

this is not a love song...

public service announcement: o nome the bravery lembra-me sempre o enorme respeito que tenho por todos aqueles que, e usurpando uma frase dita pelo mq 3 ou 4 em entrevista à notícias magazine, não têm medo de ser corajosos. fearless? nada disso, antes pelo contrário, só os irmãos corajem admitem o medo sem papas na língua. nunca precisaram de dizer que eram melhores que os primos nem que as primas para saírem por cima. já lá estavam mesmo antes de lá chegarem. e honest mistakes há por aí aos pontapés, i fuck up and say these things out loud... já sei que devia guardar certas coisas para mim. a frieza, eu sei, manter a frieza é um mal necessário, é um truque que nao sei utilizar. e sinceramente também nao sei se quero. stop, drop and roll...nothing's unconditional.


orelhas de burro:

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unconditional em memória do ponto alto da sequência rock a alta velocidade e em delírio da esquizofrenia de sábado à noite, que haveria de terminar já em lisboa e debaixo do sol forte de domingo ao som dos mavericks e do irresistível dance the night away, in my own private texas.

wild boys

tradução livre e contemporânea: os gajos devem estar loucos, como os deuses do tempo da coca-cola de garrafa. em relação aos duran duran, tudo o que ouvi do concerto (já que nao assisti a nada) foram alguns segundos do hino wild boys , via telefone, cortesia do tv wild boy, a quem de caminho aproveito para enviar um sentido agradecimento. fiquei à porta, cada um tem aquilo que merece, diz que sim, aceito e enquanto isso oiço as tanguetas batidas dos fischerspooner. melão dos grandes, apesar de gostar muito desta odisseia, mas nem eu ando a conseguir acompanhar o actual ritmo de venda de bilhetes, nem, verdade seja dita, cheguei ainda ao ponto de faltar a concertos "imperdíveis" do meu imaginário musical. este ano vai ser complicado, isso vai acontecer umas quantas vezes, e sei que já nao falta muito, mas por enquanto ainda ando a dormir que me desunho. e profundamente.


orelhas de burro:

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terça-feira, maio 24, 2005

clor - do assim assim ao vício....

os clor ja andaram em digressão com o tom vek e os engineers, fizeram primeiras-partes para os fischerspooner e os prodigy, e têm o álbum de estreia (produzido pelos próprios) agendado para o verão com saída prevista para julho. os rapazes são britânicos, pelo caminho deixam o ep welcome music lovers, e são mais uns a juntar à lista dos que decidiram fazer de vez as pazes entre as guitarras e os sintetizadores. ouvi três músicas: good stuff (assim assim), love + pain (bastante melhor) e tough love (vício instantâneo). talvez já haja por aí o álbum.

orelhas de burro:

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sábado, maio 21, 2005

saturday night therapy

OFICINA DO CAIS
Rua Miguel Pais 75, Montijo
(no centro do Montijo, junto ao cais, a 20 min centro Lisboa pela ponte Vasco da Gama)

HOJE:

Dia 21/5_23h00 (mais hora menos hora...)
banda: BOITE ZULEIKA
DJ: MIGUEL QUINTAO (ANTENA 3/ZIG ZAG WARRIORS)
entrada: 5 Euros (com oferta 1 bebida)


quinta-feira, maio 19, 2005

dizzy up the girl.....

não gosto particularmente de ver concertos na televisão, nem de ouvir discos ao vivo, tirando raras excepções que agora não sei precisar, mas que se prendem com bandas de que sou fã, fã, fã, e que por isso tenho tendência a querer ouvir tudo quanto há para ouvir. tudo isto para dizer que no fim de semana enquanto estava a fazer tempo para qualquer coisa ouvi sem esperar um concerto dos goo goo dolls no palco 3. se não foi ainda, acho que vai ser editado em disco, mas já não me lembro onde foi gravado. também não interessam os pormenores, não faço tenções de o comprar, serviu apenas para me lembrar que gosto muito da banda do rzeznik e que não faz sentido ter ali os discos parados a olhar para mim... e cantam ao vivo a acoustic #3, uma canção do dizzy up the girl com 1'56, e que apesar de ser a que mais gosto do álbum, nunca lhe reconheci perfil para ser tocada ao vivo, para uma multidão como a que assistiu àquele concerto. e até tem.


orelhas de burro:

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goo goo dolls - dizzy up the girl - 1998

amigone......

definitivamente... há pessoas que nao foram feitas para se entenderem. não seria então a opção lógica afastarem-se de uma vez por todas e deixarem de se tentar perceber uma à outra e sempre sem Êxito? óbvio... porque quando se toma finalmente a decisão racional que se impõe, acontece sempre qualquer coisa que não estava nos planos e volta tudo à estaca zero. à interiorização da lógica. os outros é que sabem..... logic will break your heart. eu já não percebo nada disto, estou apenas a escrever para ver se no "papel" alguma coisa me faz mais sentido do que no "ar". não faz, claro que não, mas sinto-me melhor. serei normal? diz que não, diz que não...

quarta-feira, maio 18, 2005

the end has no end...

nos últimos dias perdi a conta das vezes que me perguntaram de que clube sou. odeio futebol. mas tens de ser de algum clube. do belenenses, por afinidade familiar, embora me digam que em tempos defendi ser do benfica. do belenenses? ah... ah, o quê? mas quem queres que ganhe? um qualquer, desde que deixem de me massacrar com este tipo de conversas. odeio futebol. cada vez mais. como diz a carlsberg... boa sorting. ganhem lá à vontade, mas não me chateiem a cabeça. e depois ainda vêm os outros...

parece que hoje é melhor ficar em casa... só eu sei.

terça-feira, maio 17, 2005

break on through....

enquanto punha o disco dos doors a tocar no computador pensava de mim para mim que tavez não tivesse escolhido uma coisa muito animada. e enquanto ponderava a hipótese de trocar de banda sonora para as páginas de texto que tenho de ter prontas até às 16h, mas que não há meio de avançarem sozinhas, esqueci a ideia de que talvez não tivesse sido uma escolha musical muito acertada. ouvi o touch me e o resto desapareceu. não consigo ouvir os doors sem me lembrar da sofia e da susana, apesar de não saber nada delas há uns bons anos. inseparáveis as três. eu e as duas amigas mais velhas, irmãs góticas, que no oitavo ano me ensinaram que o jim morrison era deus e o nick cave uma espécie de papa. os doors sempre me impressionaram mais do que o nick cave, mas ainda hoje quando o oiço não consigo deixar de voltar ao tempo daquelas cassetes manhosas que me gravavam cheias de músicas que me soavam tão estranhas na altura, como hoje me soam a familiar. nunca me cheguei a vestir de preto nem a praticar o culto do pálido, mas acho que durante dois anos vivi de doc martens nos pés, na plena convicção de que o jim morrison era deus.


orelhas de burro:

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at the movies....

acabei de ver um potencial filme da minha vida. digo potencial porque a minha vida nao se vive, nem se resolve, em duas horas como o filme. vai neste momento a meio da acção, quase sem tirar nem pôr, no que diz respeito ao essencial. se calhar também vou precisar de ver passar dez anos... e sim quando tiver 36 anos talvez consiga olhar para o filme com o distanciamento de que preciso para conseguir rever aquela história sem a sensação de um permanente soco no estômago. se o consegui em relação ao lost in translation - isso sim, a lembrança de uma verdadeira obsessão que felizmente foi com o tempo - consigo-o de certeza em relação a qualquer "filme". é o que eu gosto de fazer... filmes. apeteceu-me ligar-te, mas achei que... nada. não liguei. já é tarde.

segunda-feira, maio 16, 2005

ouvintes rádio energia..... help me out!

apelo à navegação:

se em 1991 já tinha idade para ouvir rádio, e foi ouvinte - e apenas ouvinte - da rádio energia enquanto foi tempo, então é consigo que quero falar, até amanhã à tarde. preciso de opiniões, memórias, programas que ouviam ou críticas, tudo muito directo ao assunto. os mais participativos podem enviar ideias para mjserra_05@hotmail.com, ou se preferirem por telefone, para quem tiver o número, obviamente - peço a vossa ajuda e urgente colaboração.

thanks

sexta-feira, maio 13, 2005

no comprendo....

acordei com uma batida monótona na cabeça. já não a sei reproduzir, mas calculo que seja a mesma que ontem ouvi durante três horas a fio. foi essa a sensação com que fiquei. já percebi que o laurent garnier é o supra-sumo de qualquer coisa. será qualquer coisa que não entendo ainda, nem sei se virei a entender, porque saí do lux já quase de manhã com a impressão de que ao fim de meia-hora já tinha ouvido tudo o que havia para ouvir, mas foi esticando, fui esticando, porque estava a precisar do alheamento que a música alta provoca, e a companhia estava animada. o problema era meu evidentemente, porque olhando à volta, o delírio estava instalado nos quatro cantos da casa. nem se respirava.

quinta-feira, maio 12, 2005

don't dream it's over.....

o subconsciente não brinca em serviço. ontem sonhei que o benfica perdeu, logo eu que nem sei quando há jogos. aconteça o que acontecer, e os benfiquista que por aqui andam que me perdoem, mas já sabem que é para o lado que durmo melhor.

you chose....

é conforme a disposição. ora tranco o carro com as chaves lá dentro para que ninguém lá entre, repito ninguém, ora vou à minha vida deixando as portas com os sinais de "desocupado" e "entre por favor" a piscar, porque os cds até estão à vista e o rádio não anda muito longe... há para todos os gostos.


orelhas de burro:

a emissão especial 2 dukes dos dez anos sobre o nascimento da rádio energia, emitida em 2001 da cave fm para a telefonia virtual, e agora em formato cd e mq3.

back to the future...

já deixei de fumar. mas eu não fumo, já me tinha esquecido... esqueçam. a joana é que se sonhou que eu tinha começado a fumar. a descontracção com que puxei do cigarro deixou de boca aberta o resto da mesa de café. no sonho da joana, claro, porque no meu também a mim me deixaria perplexa. nao gosto particularmente de sabor a queimado. a força de algumas ligações de infância tem destas coisas, e o sexto sentido feminino ainda não tem concorrência à altura quando a prova é de "pespescácia". não se pode dar um passo em falso, mesmo que ainda só em pensamento e mesmo que os fins justifiquem os meios, sem que pelo menos uma pessoa o perceba na hora. pensei que tivessemos perdido a confiança de outros tempos porque a dada altura fizemos opções muito diferentes, e o afastamento criou-se por si só. na altura foi complicado. não sabíamos bem estar uma sem a outra. mais tarde, o que se tornou complicado foi reaver a proximidade. os caminhos diferentes parece que nos deixaram sem nada para dizer uma à outra que pudesse interessar, e apesar de morarmos na mesma praceta quase nunca nos víamos. nos últimos tempos, começou a ser hábito cruzarmo-nos à noite, depois de jantar. [ao que parece a lucky (a cadela da joana) gosta de fazer o seu cócó aqui à minha porta. é verdade. eu desculpo-lhe porque também temos uma amizade forte.] a confiança de infância afinal não se perdeu por atalhos. não andamos propriamente as duas muito animadas, já percebi que o mal é geral, mas como comentámos outro dia entre chás e cafés (chá para mim, se faz favor), só o facto de termos com quem tomar café à noite durante a semana e dizer umas piadas por entre lamentos já nos reforça o ânimo. é o papel dos amigos. quem diria que se passaram quase dez anos... e afinal nem tossi.

quarta-feira, maio 11, 2005

terça-feira, maio 10, 2005

perguntas difíceis.....

o que dizer quando uma criança de onze anos nos pede para explicar o conteúdo da sugestiva letra da nova canção do 50 cent, candy shop?

it's a zig zag thing...

equivalente só o delírio em paredes de coura no ano passado. acho que foi mais ou menos isto que disse ao michael zag na ressaca de estrondosa noite zig zag warriors no lux. e disse-lhe também que esta "vitória" me sabia especialmente bem por ter sido em "casa", em lisboa. porque, não é que ainda restassem dúvidas mas nunca se sabe, ficou mais do que provado que não há motivos nenhuns para continue a ter de se percorrer quilómetros e quilómetros de estrada para matar o vício do rock n' roll. é isso que estas noites são: um vício. um escape. cada um tem o seu, não interessa qual, o meu agora é este. e comparei a noite lisboeta de quinta-feira à do verão no after hours de paredes de coura porque a sensação de abstracção que se instalou de um momento para o outro foi a mesma. já ninguém sabia bem onde estava, nem o que se estava a passar, mas o importante era não parar. lá fora o dia começava a amanhecer e o facto de o rio estar logo ali ao lado a olhar para nós acentuava a sensação de balanço própria do alto mar. e estava tudo no mesmo barco. quando olhei para o lado o delírio colectivo era evidente. tanta gente... a tal comunhão estava ali outra vez. o café proibido funcionou como a âncora obrigatória e o chão voltou a estancar. assentei de vez os pés no chão, ou pelo menos quero acreditar que sim.

thinking out loud...

houve uma frase que me marcou especialmente quando li este primeiro volume das chronicles do bob dylan. nada a ver com música... não assentei a página, pensei que a fixava, mas claro que não fixei... há uma parte que el dillon fala de uma namorada/mulher e a dada altura diz que uma das coisas que mais gostava nela era a capacidade que a rapariga tinha para ser/estar feliz independentemente dos outros. preciso de desenvolver em mim essa capacidade e o quanto antes. estou farta de deixar que os meus estados de espírito se auto-regulem em função dos outros e daquilo que sentem por mim, dizem de mim, esperam de mim... sentem por mim. no fundo, penso que tudo passa por uma filtragem de emoções que continuo a não saber fazer, mas que esta queda natural que tenho para o abismo emcional me está aos poucos a fazer abrir os olhos antes de chegar ao ponto a que me deixei voltar a chegar. não sei porque é que ainda faço pactos comigo mesma, se depois basta um gesto, um olhar para que me esqueça de tudo aquilo a que me devia agarrar mentalmente, e pense apenas em tudo o que devia fazer por esquecer. e continuo sem perceber por que é que as recaídas são sempre (mas sempre) piores do que as quedas iniciais... não consigo ser como a namorada do dylan, não me basto para me sentir bem, e por mais satisfeita que ande comigo mesma, só me sinto feliz se o partilhar. e a partilha implica os outros. implicava-te a ti. implicava... não é irónica a palavra? mas aqui o que interessa é o tempo do verbo. e não me importo se dou parte fraca, se assumo que por ser psicossomática adoeço sempre com febres súbitas mas passageiras por coisas tao parvas como esta. assumo tudo isto, é assim que me sinto, e é a escrever que consigo fazer a tal filtragem das emoções. não sei porque não o fiz antes...

sábado, maio 07, 2005

always the sun...

cada vez me convenço mais de que devo ter tido a mania que era esperta numa qualquer vida anterior. é que nesta encontro cada vez mais provas de que de devo ser realmente muito estúpida. nisso dou-te razão.


let it ride... there's always the sun!

quinta-feira, maio 05, 2005

zboys hoje no lux

o regresso à capital é hoje, quinta-feira, dia 5. os zboys voltam ao lux para fazer estragos no bar pela noite dentro. be there!

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zig zag warriors - 5 de maio - lux - lisboa, finalmente!

domingo, maio 01, 2005

under pressure....

entre ontem e hoje já dei andamento a mais trabalhos do durante os últimos três meses juntos. não é que me tenha dado assim uma vontade súbita de trabalhar, de escrever sobre assuntos que não me despertam o mínimo interesse, de me ocupar com qualquer coisa que me faça não pensar no que ando a evitar pensar, porque para isso a solução é outra. amanhã tenho um prazo a cumprir e a pressão faz milagres. melhor ou pior vou cumpri-lo, claro. e mentalizar-me que para a próxima segunda-feira terei novo prazo para cumprir, esse então em verdadeiro tempo record, porque esta semana promete ritmo ainda mais alucinante do que a anterior. e assim em diante até 6 de junho. a data por que mais anseio desde o início do ano. pensar que já estamos em maio é acima de tudo compensador. e passar o dia do trabalhador a trabalhar, no meu caso, parece-me justo, já que nos restantes dias há muitos meses que não faço nada.


orelhas de burro:

as remixes do tv boy, neste momento hounds of love (phones' wolves at the remix) by the futureheads