terça-feira, maio 25, 2010

voltamos dentro de momentos...

nos próximos dias, o descanso do pessoal é feito por aqui:







segunda-feira, maio 24, 2010

uma nova inquilina...

depois das melgas, das pulgas e das formigas, tivemos uma nova inquilina cá em casa durante o fim de semana. uma aranha de estatura média, assim pró bronzeado, ou não estivessemos nós no tempo dele, apanhada em flagrante no meio dos lençóis. uma espécie de aracnofobia caseira. a dona aranha não sobreviveu para contar a história, mas deixou marcas várias pelos meus braços acima. todos salpicados. 1, 2, 3, conto 17 salpicos ao todo. 20 se tivermos em conta um um deles, no pulso, acumula picadas várias.

terá sido por isso que passei o fim de semana com a doença do sono, incapaz de estar em pé mais de um par de horas sem um ataque de tonturas? e eu que me fartei de dar na cabeça à bobina por ter trazido pulgas cá para casa, mesmo sem provas concretas... de qualquer maneira, acho que estou desculpada depois da sesta que a deixei fazer no sofá ainda há pouco. o luxo é mais ou menos este:




sábado, maio 22, 2010

vila moleza

este calor fulminante sugou metade da energia de uma bobina, que, até há uns dias, não me lembrava que fosse de outra forma que não a eléctrica. enquanto aguardamos que o sol se deite, escondidas da sauna que se sente lá fora na nossa fresca mansão, os movimentos da bobina têm intercalado assim: vira para um lado, vira para o outro, respira fundo, espreguiça as patinhas da frente, deita de barriga para o ar, coça a pulguinha, sacode-se, e volta ao início, horas a fio.
esta cadela é definitivamente derrotada pelo calor, sem dar luta nem oferecem resistência. e por isso, enquanto as temperaturas não ajudarem, as passeatas no parque ficam reservadas apenas para depois das sete da tarde. até lá, contentamo-nos com o fresco da relva (por cortar!) de nossos jardins, onde curiosamente a bobina já começou a passar parte de suas noites, estendida ao fresco na espreguiçadeira, que outrora petenceu à dona.

sexta-feira, maio 21, 2010

bobina online...

mais uma da bobina...
a convite da Isabel Lopes, do Cantinho do Smith, deixámos o testemunho da nossa experiência no Expresso online:

http://aeiou.expresso.pt/as-licoes-de-bobina=f584056

larga o computador, bobina!

quinta-feira, maio 20, 2010

e agora?

ninguém pode calçar-se nem vestir um casaco à vista da bobina, que a madame pensa logo que vai à rua. o poder de observação dos cães pode tornar-se num problema se não vivermos todos os dias mediante rotinas exaustivas. e explicar-lhe?

terça-feira, maio 18, 2010

......

bobina, olha a dona... esta cena de quereres ir fazer xixi às 4 da manhã tem de acabar, 'tás a ouvir a dona? é que depois de manhã nem todos podemos ficar a dormir ao sol na espreguiçadeira! estamos entendidas? vá, vai lá dormir mais um bocadinho.

sábado, maio 15, 2010

stop 4 a day...

dia de descanso na mansão. e assim se tem noção das horas que um cão dorme por dia, se estiver descansado no seu canto. presumo que quando não estou em casa, o passar do tempo para a bobina seja mais ou menos como o dia de hoje. a dormir de canto em canto, intercalando sestas com fortes correrias com os brinquedos na boca. e de vez em quando, ladrar aos pássaros e aos vizinhos que vêm à janela. eu fiquei apenas pela parte do dormir de canto em canto. isto é, da cama para o sofá e do sofá para a cama. com uma passagem pela praia ao início da tarde. a necessidade de férias é tal, que já há uma semana que acordo todos os dias com a sensação de que fui atropelada. às vezes também é urgente parar. hoje é o dia.

segunda-feira, maio 10, 2010

in the name of the father...



esqueçamos o papa... bastam-nos os broken bells.
tudo nisto é espiritual e divinal. melhor ainda, faz-me acreditar.

viva...

obrigada a todos os que deram a conhecer ao mundo as melodias de suas goelas e as buzinas de seus carros, ali na zona de benfica, ontem à noite. deram não um, mas dois motivos válidos à bobina para ladrar até às onze e meia da noite, mais coisa menos coisa, com o focinho colado à porta da rua. eu adorei e os vizinhos certamente que também. como a minha ligação ao futebol é tão grande, nestas alturas sinto-me como se a marcha do meu bairro tivesse ganho as marchas populares.

sexta-feira, maio 07, 2010

lavadinha acima de tudo...

a bobina hoje reservou ali uma horinha durante a madrugada para tratar da higiene. para não perder tempo, durante o dia, lavou a barriga e as patinhas da frente às 4h30 da manhã. eu bem ouvi as lambidelas. e a julgar pelo fulgor, acredito que esteja ali tudo a brilhar e a cheirar a rosas. oh bobina, que sais mesmo à tua mãe!

quinta-feira, maio 06, 2010

informação útil...

está a crescer uma madeixa ruiva, na cintura, à bobina.

quarta-feira, maio 05, 2010

to the end of the world...

a bobina é uma resistente. confirmei ontem da maneira mais pateta possível, que esta criatura adorável vai correr (literalmente) atrás de mim, para o resto da vida. onde quer que isso seja, ela vai atrás de mim, a correr. fui andar de patins ontem ao fim da tarde. depois de várias reflexões arrisquei levar a bobina. os receios tinham a ver com o facto de a bobina ter o péssimo hábito de se atravessar entre os meus pés, quando ando e quando corro, quanto mais quando ando de patins. surpresa das surpresas: sem problemas. a bobina aproximou-se dos meus pés uma vez, assustou-se com a velocidade das rodas e afastou-se, mantendo-se em passo de corrida ao meu lado todo o tempo. ou melhor... durante algum tempo.

o problema que se revelou mais complicado de contornar, e que nem me tinha ocorrido, foi a dificuldade da rodas-baixas em acompanhar a velocidade dos patins durante meia-hora. se a princípio achei alguma graça ao ver a bobina lá bem ao fundo a correr atrás de mim para um lado e para o outro, à velocidades das suas patinhas já cansadas... ao fim de algum tempo comecei a imaginar que na cabeça da bobina eu iria fugir de patins e abandoná-la. fiz paragens mais frequentes. mas, à sua velocidade, a atleta de competição de quatro patas chegava sempre com um ar mais enérgico do que eu à meta, e sem dor de burro, ainda que uns bons minutos depois e sem nunca desviar o olhar do alvo em movimento. eu mesma, e a minha dor de burro.

desistimos da patinagem a pares. o jogging corre (ahahaha) melhor. sobretudo quando ela me puxa pela trela,e aí sim, sem mostras de cansaço. ela gosta é de ir à frente a desbravar o alcatrão.

terça-feira, maio 04, 2010

fauna inquieta...

definitivamente, a bobina já está mais do que ambientada ao horário de verão. desde ontem que faz questão de me acordar uns minutos antes das seis da manhã. com lambidelas, encontrõezinhos e sessões de coceiras. como se isto não fosse suficiente, aprendeu a abrir a porta da casa de banho, que deixa entrar toda a luz que já vai lá fora por essa hora. e os pássaros no quintal, senhores, os pássaros... por que acordam tão cedo e como têm tanto para dizer uns aos outros logo de manhã?

segunda-feira, maio 03, 2010

quase um cão de loiça...

o poder da persistência da bobina chega este ponto: enquanto escrevo estas linhas, ela permanece deitada ao meu lado no sofá, com a cabeça e as patinhas da frente apoiadas no meu braço direito, quieta que nem um rato, e com o olhar fixo nos meus olhos. sabe que ao mais pequeno movimento em falso vai recambiada para a cama dela. vou ceder dentro de alguns segundos. 5, 4, 3, 2, 1... pronto, já fui!

domingo, maio 02, 2010

multi-task...

o mimo aumenta de dia para dia e isso começa a tornar-se notório, mas não no mau sentido. a bobina está a ganhar o hábito de dormir sestas confortavelmente deitada em cima de mim, de barriga para o ar, quando me apanha estendida no sofá. dito assim parece uma manobra arriscada e de difícil concretização, mas para ela parece a coisa mais natural do mundo. chega a ressonar levemente, e há dias em que até sonha, de tão profundo que dorme. e eu, qual mãe-galinha, chego a ficar com os braços dormentes e o pescoço amarfanhado para não perturbar o sono da madame com movimentos, sei lá, que os colchões não fazem. é vê-la rodar de um lado para o outro, de pernas esticadinhas e papo para o ar, isso mesmo, em cima de mim. e mesmo quando cai ao chão, num rodopio mais descuidado, não se atrapalha e regressa ao ponto de partida como se eu fosse já realmente a sua terceira cama. ela tem duas verdadeiras. neste momento está a dormir na primeira. tão tranquila como ao meu colo.