quarta-feira, maio 05, 2010

to the end of the world...

a bobina é uma resistente. confirmei ontem da maneira mais pateta possível, que esta criatura adorável vai correr (literalmente) atrás de mim, para o resto da vida. onde quer que isso seja, ela vai atrás de mim, a correr. fui andar de patins ontem ao fim da tarde. depois de várias reflexões arrisquei levar a bobina. os receios tinham a ver com o facto de a bobina ter o péssimo hábito de se atravessar entre os meus pés, quando ando e quando corro, quanto mais quando ando de patins. surpresa das surpresas: sem problemas. a bobina aproximou-se dos meus pés uma vez, assustou-se com a velocidade das rodas e afastou-se, mantendo-se em passo de corrida ao meu lado todo o tempo. ou melhor... durante algum tempo.

o problema que se revelou mais complicado de contornar, e que nem me tinha ocorrido, foi a dificuldade da rodas-baixas em acompanhar a velocidade dos patins durante meia-hora. se a princípio achei alguma graça ao ver a bobina lá bem ao fundo a correr atrás de mim para um lado e para o outro, à velocidades das suas patinhas já cansadas... ao fim de algum tempo comecei a imaginar que na cabeça da bobina eu iria fugir de patins e abandoná-la. fiz paragens mais frequentes. mas, à sua velocidade, a atleta de competição de quatro patas chegava sempre com um ar mais enérgico do que eu à meta, e sem dor de burro, ainda que uns bons minutos depois e sem nunca desviar o olhar do alvo em movimento. eu mesma, e a minha dor de burro.

desistimos da patinagem a pares. o jogging corre (ahahaha) melhor. sobretudo quando ela me puxa pela trela,e aí sim, sem mostras de cansaço. ela gosta é de ir à frente a desbravar o alcatrão.

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