... e como ando pelos vistos a receber opiniões sobre o que sou, ou melhor dizendo, sobre o que represento para os outros, sem as pedir, fico então também a saber que a S. acha que tenho uma sorte do caraças porque tenho "um monte de amigos, que querem estar comigo a toda a hora". ora bem, esta acepção ainda me deixa mais perplexa do que a anterior... é verdade que os meus dias de anti-sociabilididade são hoje em dia bem mais esporádicos do que em tempos, mas mesmo assim...
ouvir alguém dizer uma frase como estas em relação a mim soa-me difinitivamente a engano. num jogo de correspondências, nunca ligaria esta frase com o meu nome. em primeiro lugar, porque prezo bastante o tempo que passo sozinha. e logo aí se deduz que me sobrará menos tempo para estar assim com tantos amigos. em segundo lugar, porque não gosto nem nunca gostei de grandes grupos. nestes contextos sociais parece que há uma necessidade impossível de contrariar de estar constantemente a rir de coisas parvas que nos faz chegar ao fim do dia com umas dores de cabeça horríveis. e nao me tomem por enjoadinha que eu até me considero uma pessoa com bastante sentido de humor e, como também já me disseram, "de riso fácil". mas daí a rir horas a fio como que para ver quem é a rainha da boa disposição... prefiro ser a enjoadinha do grupo.
e em terceiro lugar, quem me conhece sabe bem que não sou propriamente uma pessoa extrovertida por excelência, não tendo por isso feitio para ter muitos amigos, quanto mais que queiram estar sempre comigo... tenho alguma, para não dizer muita, necessidade de me sentir independente, não suportando portanto que me cobrem mais tempo e/ou atenção do que os que posso dar, tendo já inclusivamente "perdido" mais do que um/a amigo/a por causa de desentendidos daí resultantes. uma pessoa já tem tão pouco tempo para estar com os amigos que tem... sinceramente, eu não sei se são muitos ou poucos... sinto, e isso sem qualquer margem para dúvidas, que me sinto acompanhada e que tenho amigos sempre presentes. a S. tem razão. eu tenho é uma sorte do caraças.
ouvir alguém dizer uma frase como estas em relação a mim soa-me difinitivamente a engano. num jogo de correspondências, nunca ligaria esta frase com o meu nome. em primeiro lugar, porque prezo bastante o tempo que passo sozinha. e logo aí se deduz que me sobrará menos tempo para estar assim com tantos amigos. em segundo lugar, porque não gosto nem nunca gostei de grandes grupos. nestes contextos sociais parece que há uma necessidade impossível de contrariar de estar constantemente a rir de coisas parvas que nos faz chegar ao fim do dia com umas dores de cabeça horríveis. e nao me tomem por enjoadinha que eu até me considero uma pessoa com bastante sentido de humor e, como também já me disseram, "de riso fácil". mas daí a rir horas a fio como que para ver quem é a rainha da boa disposição... prefiro ser a enjoadinha do grupo.
e em terceiro lugar, quem me conhece sabe bem que não sou propriamente uma pessoa extrovertida por excelência, não tendo por isso feitio para ter muitos amigos, quanto mais que queiram estar sempre comigo... tenho alguma, para não dizer muita, necessidade de me sentir independente, não suportando portanto que me cobrem mais tempo e/ou atenção do que os que posso dar, tendo já inclusivamente "perdido" mais do que um/a amigo/a por causa de desentendidos daí resultantes. uma pessoa já tem tão pouco tempo para estar com os amigos que tem... sinceramente, eu não sei se são muitos ou poucos... sinto, e isso sem qualquer margem para dúvidas, que me sinto acompanhada e que tenho amigos sempre presentes. a S. tem razão. eu tenho é uma sorte do caraças.
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