ouvi os eagles of death metal via antena 3, na estrada, entre viana e coura. a necessidade inicial de acelerar a ver se ainda chegávamos a tempo, a constatação da impossibilidade, a tristeza, frustração, impotência, sei lá, tudo misturado. agarrei-me à tábua de salvação de que o josh homme nao apareceu por lá para me mentalizar que olha que se lixe, assim como assim, ele também nao está lá.
os gang of four não me disseram grande coisa. oiço ao longe algumas das "mais conhecidas". penso vezes sem conta que podiam ter trocado com os eagles of death metal.
nao gosto dos yeah yeah yeahs em disco. irrita-me a voz da karen-o e nao é pouco. vejo-a em palco e nao consigo desviar o olhar. está vestida de super-mulher e age como tal. um fato horrível de licra amarelo e tal, mas que ali resulta na perfeição. é a encarnação feminina do rock n' roll. não pára um segundo, está liberta de todas e quaisquer convenções. faz o que lhe apetece e até eu me sinto mais livre ao vê-la em palco.
os bloc party deram o concerto que mais gostei. explicar porquê é que é pior. se falar das músicas soa-me a pouco... o álbum já nao é novo, vem bem interiorizado, soa tudo a familiar, e essa sensação intensifica-se quando conciliada com a simpatia estampada no rosto de kele okereke e demais boémios. o telemóvel nao foi suficiente para registar todas a imagens desejadas. blue light foi a música que trouxe comigo. a rapariga aos saltos por ali fora ao som que banquet, sem cair, foi a imagem. e eu com o pé torcido...
os we are scientists parece que nao estiveram tão bem como de costume. achei que tiveram momentos de grande andamento, mas muito pontuais. o disco tem esse andamento de uma ponta à outra e esperava que ao vivo a coisa fosse ainda mais acesa. nem por isso. faltou ali qualquer coisa. talvez no coliseu. ah! e nao gostei das pseudo bocas aos bloc party.
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