terça-feira, agosto 31, 2010

cão de guarda...

com o calor que se tem sentido nos últimso dias, a bobina tem saído pouco durante o dia. conta a dona manuela, do 1º andar, que a pequenita nem de casa sai para o quintal quando lhe caem cá abaixo molas da roupa ou peças de roupa - verdadeiros petiscos para a bobina, num dia de temperatura amena. para compensar e contra-balançar energias, à noite é um ver-se-te-avias de correrias e agitação no nosso quintal, já mais pela fresca.

de há umas semanas a esta parte, que a bobina acha que a mesinha de pedra que temos no quintal é uma torre de vigia. depois do passeio da noite, é ali que se abanca. primeiro deitada, para refrescar a barriga, descansar as patinhas e recuperar o fôlego para mais uma sessão de vigia, não vá um gato passar no terreno baldio da frente, ou um melro cair do ninho no quintal ao lado. quem sabe até se a vizinha do lado vem cá fora fumar o seu cigarro. tudo pode acontecer, que a bobina está ali para desatar a ladrar desalmadamente, e atirar-se com unhas e dentes (literalmente) contra o muro para arrancar a vedação que nos separa do baldio.

tem sido isto todas as noites sem excepção. e hoje às 5h da manhã, lá estava ela de novo na sua torre de controlo a dar conta da vedação pela calada, para ver se não levava mais um ralhete desta chata, que não a deixa fazer nada, e que sabe-se lá porquê tentava dormir descansada àquela hora. o que vale é que a pequenita quando está a fazer segurança é tão delicada como um labrador a brincar, e não demorou muito entre o espaço de acordar a dona e levar o dito ralhete para voltar para a cama dela. o que a safa, para além daquele focinho irresistível, é que sabe bem quem é que manda ali.

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