domingo, outubro 25, 2009

double bath...

a parte dos banhos é, talvez, a mais complicada no rol de incumbências que me chegou com a vinda da bobina cá para casa. todas as situações de stress foram sendo ultrapassadas à medida que foram surgindo. o ladrar-guinchar que incomodou os vizinhos, a total ausência de educação deixada por quem a abandonou, a compra da casota, os dias de chuva, as andanças de carro que provocavam choradeiras e produção de baba em excesso tipo torneira, a inêxistência de portas ditas normais cá em casa, as alergias, a ambientação ao novo poiso, a hora da despedida matinal e o fim das guinchadeiras noite dentro quando a dona anunciava uma saída à noite.
foi tudo ultrapassado e hoje são apenas aspectos que fizeram parte da educação da bobina cá em casa e que se tornaram rotinas. já os banhos... ai os banhos, os banhos. são a verdadeira dor de cabeça para a bobina, que gosta tanto de água como um gato escaldado, e para a dona que tem de fazer um trabalho de mentalização de cerca de uma semana, antes de meter mãos à obra para meter a bobina na banheira. é que o banho não só mete água, como implica o inimigo secador.
quando chega a altura de passar por esta novela toda, o ideal é rentabilizar bem a situação. e desta vez, para que não houvesse hipótese da preguiça da dona vencer a poeirada toda que se alojou na bobina dos pés à cabeça durante o fim de semana para os lados alentejo, não há nada como fazer as devidas despedidas da praia. estendeu-se ao comprido nas poças de água, fez corridas com os seus pares que por ali andavam também, rebolou-se na areia em estilo croquete e roubou um peixe aos pescadores para repor energias.
infelizmente o cheiro a peixe mantém-se mais forte que o cheiro do banho...

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