a quantidade e o requinte das asneiras que a bobina faz enquanto está sozinha é directamente proporcional ao número de horas que está por sua (dela) conta e risco. felizmente, esta cadela tem alguma sorte nesse aspecto, porque faço das tripas coração para que sejam raros os dias em que está sozinha de manhã à noite.
por mais brinquedos e bolas que lhe deixe para que se entretenha enquanto vou ali trabalhar e já venho, não há nada que ofereça concorrência às molas da roupa que caem dos andares de cima, às pedras que estão misturadas com a terra do quintal, nem aos arames que prendem as palhinhas que forram os muros lá de fora. os brinquedos? esses geralmente, quando regresso a casa, estão exactamente no sítio onde os deixei. arrumados.
já comprei um pouco de tudo a nível de entreténs para a cadela. regra geral, e depois de um momentâneo entusiasmo inicial pela novidade, a bobina despreza tudo quanto é brinquedo mais rebuscado. sejam aqueles feitos de cordas grossas, pneus de borracha para roer, rodelas cheias de piquinhos para entreter os dentes, rodelas com sininhos para distrair... tudo empurrado para um canto. até um que diz na embalagem ser super eficiente para entreter e ao mesmo tempo ajudar à higiene dentária dos cães e que me custou 10 euros. intacto!
outro truque que nao resulta com a bobina: os ossos para roer. assim que se apanha sozinha com eles e com a porta do quintal aberta vai enterrá-los. e quando pensamos que nunca mais os encontra, aparece com eles na boca, completamente desfeitos e transformados numa espécie de trapos com terra, como se fossem o maior petisco do mundo.
do que ela gosta? que eu vá ao continente e traga cenouras sorridentes e bolinhas de rugby, ambas de borracha, daquelas que apitam quando se morde e que custam 2 euros. um êxito cá em casa! a desvantagem? duram sensivelmente meia-hora naqueles dentinhos. já para não falar que ao fim dessa meia-hora há bocadinhos de borracha espalhados pela casa toda.
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