ando a treinar a bobina em breves passeios sem trela, dentro de locais resguardados de carros, como parques e descampados. comecei há pouco tempo a soltá-la no parque onde a passeio diariamente. evito faze-lo porque são raros os donos que ali passeiam os cães com trela. nao percebo como se torna regra sair pela rua fora com os cães soltos. eu percebo que possam estar altamente treinados a permanecer perto do dono, que estejam velhinhos e já sem forças para correr ou desobedecer... mas há outros cães na rua, que não só estão cheios de energia para os desafiar, como podem não se entender com os outros, supostamente, inofensivos. ninguém pode prever se dois cães/cadelas se vão entender ou rosnar um ao outro. e, acreditem, há cães com mesmo muito mau feitio. não é o caso da bobina. nunca a vi rosnar a nenhum cão nem cadela.
onde é que eu ia? na ordem de soltura. depois de verificar que nao havia outros animais nem à solta nem presos no parque, soltei a bobina por uns momentos. correu e saltou tudo o que quis durante uns bons 15 minutos, dentro dos limites impostos pela dona, eu mesma. até que...
até que se afastou um passinhos e conseguiu visualizar a rua, lá em baixo do jardim. pior... avistou ou cheirou ou sei lá o quê uns quantos gatos que ali andavam. conclusão: não foi atropelada porque não calhou. ou melhor, porque o carro vinha devagar e parou a tempo. foi a correr até ao fundo da rua, e eu bem que podia chamar à vontade, que ela - tenho impressão - nem ouvia.
no fim de contas, e depois de ter posto um gato no cimo de uma árvore a uma altura mais ou menos equivalente a um 2º andar, foi esconder-se do ralhete da dona. só gostava de perceber por que raio têm os cães o instinto de caçar gatos. e espero do fundo do coração que a bobina não tenha de sentir na pele o que as garras dos gatos lhe podem fazer àqueles lindos olhos e àquele focinho irresistível, para que deixe de lhes querer pôr a vida em risco. e a dela também!
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