sexta-feira, junho 01, 2007

in what (?) we trust...

a confiança é uma coisa tramada. se lhe dizemos que não, à confiança, criamos sistematicamente barreiras, que com o tempo se tornam em muros, que mais cedo ou mais tarde acabam por ruir um por um. e como lhe dissemos que não, à confiança, é em cima de nós que vão cair, os muros, una atrás dos outros, como vingança que se quer fria. se, para evitar tudo isto, optamos pelo sim descontraído corremos o risco de atrair tudo quanto é posta de pescada sobre coisas que só a nós dizem respeito. mas aí... teremos sido nós a dar a entender que estávamos à espera que nos servissem a posta, mesmo sem o verbalizar? pior, quando no prato que nos atiram à cara vem a acompanhar um julgamento ou uma moralzinha fundada em confidências feitas anteriormente na base da, lá está, confiança.
ou será que simplesmente nem todos os dias temos paciência para dialogar ou para ouvir o que quer que seja que os outros têm para dizer? bom era que hoje fôssemos todos ouvir a música que temos em atraso para ouvir, e nos deixássemos de conversas... a paciência, senhores, a paciência... alguém a viu? diz que também lhe emprestaram um jacto particular...

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