o que me deitou realmente abaixo não foi o sonho propriamente dito. estou em crer que o subconsciente acumula muita coisa, por mais que resolvidos estejam os assuntos que volta não volta disparam não se sabendo bem vindos de onde nem porquê. e também não foi o facto de no sonho eu estar feliz e contente com as voltas que a minha vida tinha dado, por mais que tenha levado que tempos a convencer-me de que o melhor para mim era precisamente o contrário daquilo que pelos vistos parte de mim ainda acha que é o que me faz feliz.
o que realmente me deixou de rastos foi a reacção que tive alguns minutos depois de acordar... foi ter ficado desiludida ao lembrar-me que afinal tinha sido apenas um sonho. e de me ter penitenciado por não ter posto o despertador para mais cedo. é que se tivesse acordado à hora do costume, que é como quem diz meia-horinha antes, tudo se podia ter evitado calmamente. ora bem... não pode ser. por tudo e mais alguma coisa que agora não interessa aqui enumerar, não pode ser.
esta minha (des)ilusão é como... é como se eu desse não um mas dois passos atrás na minha vida. é como se eu esvaziasse uma piscina e me atirasse de cabeça lá para dentro de livre e espontânea vontade. é como se eu sabotasse os travões do meu carro e me lançasse sem dó nem piedade pelo túnel do marquês afora. é como se eu fosse às compras para escolher o balde para onde iria chorar o resto da vida. é como se... não pode ser. e eu ainda fico desiludida por não ter feito nada disto? estou de rastos comigo mesma por uma coisa que não consigo controlar. e fico ainda mais irritada por isso mesmo. dá para ser eu a decidir minha vida e poder ser eu a escolher com que peças a construo? obrigada.
o que realmente me deixou de rastos foi a reacção que tive alguns minutos depois de acordar... foi ter ficado desiludida ao lembrar-me que afinal tinha sido apenas um sonho. e de me ter penitenciado por não ter posto o despertador para mais cedo. é que se tivesse acordado à hora do costume, que é como quem diz meia-horinha antes, tudo se podia ter evitado calmamente. ora bem... não pode ser. por tudo e mais alguma coisa que agora não interessa aqui enumerar, não pode ser.
esta minha (des)ilusão é como... é como se eu desse não um mas dois passos atrás na minha vida. é como se eu esvaziasse uma piscina e me atirasse de cabeça lá para dentro de livre e espontânea vontade. é como se eu sabotasse os travões do meu carro e me lançasse sem dó nem piedade pelo túnel do marquês afora. é como se eu fosse às compras para escolher o balde para onde iria chorar o resto da vida. é como se... não pode ser. e eu ainda fico desiludida por não ter feito nada disto? estou de rastos comigo mesma por uma coisa que não consigo controlar. e fico ainda mais irritada por isso mesmo. dá para ser eu a decidir minha vida e poder ser eu a escolher com que peças a construo? obrigada.
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