a minha cabeça tem vindo a transformar-se numa espécie de aglomerado de salas de espera. cada uma a seu canto e remetida a um tema diferente, toda elas aguardam a sua vez. não lhes dei nomes nem números, por isso não imagino o que sentirão, por viver num compasso de espera que tanto pode como não acabar. o caos absoluto. um ordem que não existe porque a todo o momento pode ser pisada por uma nova prioridade. e é. algumas das salas não resistem à pressão e acabam por trancar as portas e engolir os que por lá aguardam um sinal que não chega... por enquanto. um dia mais tarde, reencarnarão na pele de outras, enquanto novas, enquanto prioritárias, enquanto urgentes.
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