registo uma chegada debaixo de frio no domingo à noite. os chinelos e as t-shirts que em lisboa faziam todo o sentido, em coura eram despropositados. só quando sentimos o frio da noite percebemos isso. pela noite refresca, como dizia o outro. registo uma noite de abertura de segunda-feira tal como se queria. a inauguração oficial de uma semana de festival. não vi os concertos de abertura, bandex, corsage e warren suicide. deambulámos pelo recinto, conversas soltas, encontros e reencontros, no fundo acredito que todos sentimos aqueles dias como uma espécie de regresso a casa. e ika. muito ika. e as casas de banho deluxe undergound. tudo coisas que a esta distância passam a fazer sentido apenas quando recordadas em conjunto com quem as presenciou.
três e tal da manhã e música. miguel quintão em palco e um meio recinto ja bem composto e sedento de agitação. há que fazer esquecer o frio e sentir que o festival já vai alto. as duas missões, uma e outra, foram cumpridas. pensei na altura que ainda bem que fui porque era para aquilo que lá tinha ido. divertir-me. era de manhã quando saímos do recinto. a imagem nao desaparecerá tão cedo... na chegada a casa, ali mesmo em frente lá ao alto, as chamas continuavam a desbravar mato bem acesas. tão acesas. tão laranja. o contraste com o cinzento do céu... choveu no dia seguinte e nos que se lhe seguiram.
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