sexta-feira, setembro 09, 2005

paradise city....

há festa na aldeia. o centro da vila "deserto" em hora de ponta, apenas famílias que entram e saem das pastelarias, porque afinal de contas é hora do lanche. a docelândia é já ali à frente, mas felizmente aqueles frutos proibidos de morango acabam logo pela manhã. não há trânsito, não há carros, mas os autocarros causam um impasse no cruzamento, o único. vai haver festa na aldeia. os ranchos folclóricos estão chegar, vêm do chile, do brasil, do pacífico. e assim regresso ao centro cultural, desta feita sem pulseiras nem alicates. e depois de uma mão cheia de noites revivalistas a la gigi, que me lembram das saudades que tenho dos meus discos, entro de novo no espírito popular. o tédio só invade se o deixarmos entrar. ainda é cedo, não lhe quero dar confiança para se instalar, mas faz-me bem sentir que anda por perto. precisava de sentir isto outra vez. e a rotina das quintas-feiras há um mês que se mantém, devo ter a mania, e depois a sexta é o que se vê. chove a potes lá fora, o nevoeiro no cimo do monte é bonito, mas acentua-me a dor de cabeça e não me deixa acordar de vez. o pôr do sol ontem foi tardio, e lindíssimo mais uma vez, mas eu também me deitei tarde e já aqui estou. onde anda o sol? não admira depois que ande tudo com a cabeça nas nuvens. e o andrew bird? talvez passe por famalicão, que hoje o rancho da aldeia não tem actuações marcadas.



orelhas de burro:

acordei com o "paradise city" na cabeça

Sem comentários: