terça-feira, junho 07, 2005

k-otic....

o k-os lembra-me os roots. conheci o senhor numa primeira parte dos roots no zenith em paris em 2003 (?) se não me falha a memória. apesar dos atrasos de última hora e das confusões do costume chegámos a tempo, eu e a m&m, de ver a actuação do k-os debaixo de uma nuvem de fumo intensíssima que quase apagava os mortiços sinais luminosos de "défense de fumer". na altura lembro-me que a prestação dos roots e respectivos convidados, muitos, apagou qualquer memória musical que tivesse assimilado por esses dias, e por isso aguardo com expectativa máxima a passagem por coura, mas o certo é no dia seguinte, numa fnac qualquer, quando vi o álbum na prateleira voltei a lembrar-me do concerto de abertura, e que apesar da concorrência desleal acabou por deixar no ar o espírito ideal para o prato principal. [isto deve-se pegar, já estou a rimar sem notar...] comprei o disco, exit, mas acabei por oferecê-lo a quem de direito, el gangsta marino rapper por excelência, e fiquei com uma cópia, que ouvi incansavelmente nos dias que sucederam ao regresso de paris. kheaven brereton é o nome por trás da teoria do caos que ontem tomou conta do alquimista a rebentar pelas costuras. o calor insuportável e os ritmos que saltavam do palco pediam por favor para que aquele concerto estivesse a acontecer lá fora. ouvi há bocado que vai haver novo concerto no sudoeste, acho que é mesmo mais por aí. não me apetece perder em grandes considerações de análise, ainda nem sequer ouvi o joyful rebellion, só o single que o download nao tá fácil, mas quer me parecer que o k-os tem mais uma série de músicas fortes e uma banda de peso, e a mistura de estilos que se ouve ao vivo, até mais do que em disco, só pode jogar a favor do artista, da banda e do público, claro. concertos destes a 5 euros? assim dá gosto. ou melhor, assim é possível.


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