só tive pena de uma coisa... que todos os lisboetas que normalmente se lamentam por não terem ainda assistido ao carrocel de vaivéns que são habitualmente as noites zig zag warriors, por impossibilidade de deslocação ao norte do país, não tenham aproveitado a benesse deste fim de semana, na oficina do cais, no montijo, onde ainda que sem o zé pedro, o miguel quintão esteve a solo a animar as hostes até o sol nascer. o gang do costume, o mesmo espírito de festa e abstracção, porque uma vez dentro do barco não interessa o que fica lá fora, estamos bem ali, o dia seguinte ainda vem longe. e o tempo desaparece por entre as músicas que já fazem história entre os habitués, porque apesar de já terem histórias por trás, continuam a exibir o mesmo brilho com que soaram da primeira vez, ainda na rádio, mas agora o mais ao vivo que por enquanto lhes é possível entre nós, e a despertar as mesmas reacções que de tão espontâneas e descontraídas nos fazem sentir cada vez mais em casa.
orelhas de burro:
de novo o regresso à pista com o first of the gang to die já jogado entre os últimos cartuchos da noite, e o mesmo com que acordei na cabeça algumas horas mais tarde.
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