continuo a achar que todos devíamos ter três trunfos para jogar ao longo da vida que nos permitissem olhar para a nossa vida, de fora. jogaria o segundo por esta altura. ou talvez já nao fosse preciso... começo já a sentir ao fundo do túnel a calma que me assalta habitualmente quando começo a assentar os pés na terra e a interiorizar que o que tem de ser tem muita força. uma vez chegada a esta fase, consigo ser racional até ao fim por mais que me custe isto ou aquilo. o pior é chegar aqui... o fim do mundo aparece tantas vezes que nao faço ideia como o mundo ainda nao acabou realmente. fico instável, irritada, triste, impaciente, tudo ao mesmo tempo, e mesmo assim ainda me consigo rir de toda a trapalhada que digo e faço debaixo deste estado.
se olhasse de fora agora para a minha vida ia achar que era mais interessante do que alguma vez imaginara. e ia pensar o mesmo se da vida de outra pessoa se tratasse. mas nao. a vida é minha. os problemas sao meus, tenho eu de os resolver. e por isso, nao vejo esta fase como nada de interessante, antes pelo contrário. é apenas uma trapalhada pegada que há-de deixar boas recordações. o que consigo ver é que estou de novo a entrar na fase seguinte do processo. o alívio. o comando das operações está novo a cargo da minha diz-que-forte capacidade racional. o meu sistema nervoso foi derrotado por breves instantes. o espanto. há que aproveitá-los para tomar decisões acertadas e nao voltar a meter os pés pelas mãos nos próximos tempos.
estou confiante.
2 comentários:
«se olhasse de fora agora para a minha vida ia achar que era mais interessante do que alguma vez imaginara»
Às vezes também penso assim : )
Mas em vez de trunfos para jogar, prefiro a expressão «joker»! É mais jovial :D
Beijinhos (fake empire! fake empire!)
Lia
joker é bonito, sim senhora. e fake empire é uma séria candidata à primeira posição da minha breve lista de canções do ano. :)
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