quarta-feira, março 01, 2006

panic in the streets of life.....

a propósito do que comentava outro dia em conversa sobre sentir que os outros são sempre mais confiantes do que eu, e que tenho a mania que as inseguranças do mundo ficaram todas concentradas em mim... (devo ter mesmo a mania):

(...) Por isso, por causa deste fio que tinha ficado exposto, comecei silenciosamente a entrar em pânico. Mas se vires o filme disto, vês-me arrogantemente com o mais forçado dos sorrisos alguma vez visto. Deves pensar: aquele tipo é mesmo burro! [risos] A confiança odeia-se. Odeio toda a gente que mostre tanta confiança. A confiança não te leva muito longe na vida. Mas, para mim, é um sinal certo de puro pânico. (...)

li esta passagem ontem à noite, está na página 297 do livro Bono por Bono, e as palavras são do próprio. Apesar do respeito, nunca senti grande empatia com o senhor por achá-lo demasiado politicamente correcto, tal como os U2. Ao ler isto passo a vê-lo de maneira diferente. Neste momento, sou obrigada a concordar com ele na totalidade destas linhas.

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