segunda-feira, julho 19, 2010

empire of the sun...

para não chover no molhado, vou passar aquela parte em que se denuncia as condições ultrajantes em que decorreu o sbsr. também apenas porque ainda não tenho palavras para expressar o que me passa pela cabeça, quando penso que alguém organizou uma coisa daquelas com tamanha antecedência, sabendo com igual antecedência, que ia meter milhares de pessoas num recinto sem acessos, e com um piso feito de terra e areia. já para não falar, que por muito festival a que já tenha ido, nunca tinha estado em em nenhum "tão às escuras". adiante...

como não gosto de guardar más recordações para a minha vida, seja do que for, deste sbsr quero apenas conservar imagens como esta, e tudo o que as acompanhou:

E com a licença dos puristas da pátria e da saudade, para mim os breves instantes em que Ana Moura interrompeu o espectáculo de Prince, quase mataram o concerto. Nada contra a senhora, nada mesmo, mas não se está uma hora a fazer uma ode ao funk e ao disco sound, para depois de repente se meter ali a martelo um faduncho. E depois, como que a pedir a audiência de volta, tomem lá com o "Kiss" e esqueçam o que ouviram nos últimos minutos. Gosto muito de misturas, mas santa paciência... Onde estava a Sharon Jones?

De resto, Luke Steele foi o senhor do festival. Viram aquilo? Não me alongo mais para não ferir susceptibilidades, mas saí de peito cheio porque arrisquei a minha vida para ir para aquele campo de concentração à beira mal plantado para ver os Empire of the Sun. Afinal, tudo indicava que o lugar estava guardado para o Prince. Há anos que assim era. Adoro uma boa mudança... porque saí com a sensação de que apesar do Prince ser quem é e de continuar com aquele brilho e aquela aura de que nos é superior, no bom sentido, passou ali uma boa meia hora a quarenta e cinco minutos a encher chouriços. go portugal? "nothing compares to you"? "go portugal" outra vez? ana moura? anyone?

1 comentário:

impecável disse...

devido ao acesso tive eu um acesso de birra e não fui. com pena minha. o sol brilhou pelo visto e eu não o vi.