quarta-feira, outubro 20, 2004

back to M

agora que volto a ouvir o miss you do musiq com os cumprimentos dos stones, que me deixou de queixo caído desde a primeira audição, e me levou inclusivamente a interromper via sms uma emissão de rádio matinal lol, aproveito então para tentar recuperar parte da informação que há algumas horas debitei neste estábulo, mas que sem mais nem ontem deu o berro e foi para as urtigas.

como era de esperar não vi o jogo de domingo. só me lembrei da existência de tal acontecimento quando já perto da meia-noite vi a confusão e o trânsito entupido do outro lado da estrada por causa da marcha dos adeptos azuis (foram a pé para casa?), estranhamente calmos, até pensei que tivessem perdido. ah é verdade, o porto não perde, não é? cala-te boca, que eu não falo do que não sei.

o post era sobre o regresso do m. sobre como me soube bem à hora do jogo estar a ouvir a emissão de "estreia", a modos que experimental (não que eu tivesse notado.....), ainda sem as novas rubricas, mas com música que me fez lembrar como eu gostava de ouvir aquilo nas tardes de sábado. conheci tanta coisa....... em 2004 temos erykah badu, van hunt, dwele, les nubians, roy hargrove, anthony hamilton, the roots, amp fiddler, d'angelo, angela johnson, musiq, jill scott, amel larrieux e outros tantos cujo nome ainda não consegui fixar, mas vou ter tempo...... sempre aos domingos entre as 19h e as 21h [só tenho pena que a emissão não siga com os bons rapazes e tenha de haver um intervalo de duas horas......]

o post era sobre eu ser fã da mónica mendes. sobre como a mónica teve influência no desenvolvimento da minha curiosidade musical. sobre como é lixado quem está do lado de cá lidar com o fim de um programa de rádio. o hábito instala-se sem darmos por isso, e quando nos apercebemos já damos por garantido que aquela pessoa e aquelas músicas estarão sempre ali naquele dia e àquela hora. e não é bem assim. mas quando o envolvimento é grande nunca se pensa no fim. não vale a pena, não faz sentido. e depois é um vazio do caraças, que demora que tempos a desaparecer, mas como em tudo, o tempo faz mesmo milagres. como este.

o post era sobre como gostei de ouvir a mónica mendes de volta ao seu habitat natural - o da divulgação musical - e de como não consegui evitar dar-lhe aquele abraço depois da intervenção de boas-vindas. já lhe disse por diversas vezes que não a consigo ouvir em modo piloto automático. depois de a ter ouvido em registo de programa da manhã, em emissões especiais, reportagens, etc, onde impera o factor espontaneidade, que ela domina com a maior das naturalidades porque faz parte dela, não consigo voltar a ouvi-la em modo mecânico. não é ela. não é rádio. a meu ver, o trunfo e a imagem de marca da mónica é essa espontaneidade natural. que devia (voltar a) ser a mesma da rádio.

m&m, welcome back!


Orelhas de Burro:

wilco no coyote do pedro costa

Sem comentários: